quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dormitio de Maria

 

É a última grande festa do ano litúrgico bizantino – que termina a 31 de agosto. O ícone da festa representa a Virgem no seu leito de morte, rodeada pelos apóstolos, milagrosamente transportados dos locais onde faziam a pregação do evangelho, tendo ao centro Jesus Cristo que acolhe sua alma, representada por uma menina que Ele sustenta, envolta em faixas.

A festa se inicia no dia 14 com a preparação da Dormição e se estende até o dia 23 de agosto com o seu Encerramento. Mas desde o dia 01 de agosto a Igreja Bizantina se prepara para a festa com um jejum. E assim o mês de agosto é na verdade o grande mês de Maria para a Igreja Melquita, e não o mês de maio.

A fixação da data desta festa no dia 15/08 vem de um decreto do Imperador Romano do Oriente Maurício (582-602) confirmando uma tradição mais antiga. No Ocidente a festa foi introduzida pelo papa Sérgio I (687-701) junto com outras festas marianas. A festa permaneceu comum aos cristianismos oriental e ocidental por mais de um milênio. O nome Assunção, originário da França, é bem mais recente.

A tradição diz que o apóstolo Tomé, tendo chegado atrasado para o sepultamento da Virgem, quis rever seu amado semblante e fez abrirem o túmulo, mas este foi achado vazio. A Mãe de Deus, numa visão, anunciou que havia ressuscitado e subido ao Céu junto a seu Filho divino.

A saudação é a normal da igreja católica bizantina. Os católicos devem se saudar da seguinte forma, tanto no trecho da Divina Liturgia (Santa Missa) em que o sacerdote convida as pessoas a se saudarem, como na vida diária.



A pessoa que saúda deve dizer:

- Cristo entre nós!

E a pessoa saudada deve responder:

- Ele é e será!




Fontes:

DONADEO, madre Maria. O ano litúrgico bizantino. São Paulo: Ave Maria, 1998. 216p. Trad. P. Mihail Sabatelli, sdb. Programa CyberTypicon 4.00, Melkite Version, autor: Diácono Peter Boutros.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Instituto Liturgico

 

 

Inauguration of Institutum Liturgicum

On 12 July 2011, the Abbots of Ealing and Farnborough welcomed guests and benefactors to the inauguration of a liturgy institute for England and Wales. It is the hope of the founders that research and graduate level teaching will help those who attend to rise above polarized positions on liturgical issues to make an irenic contribution to the broader Church. The summer teaching program from June to August prepares future university teachers and forms members of diocesan, national and religious liturgical commissions. The courses provide English language access to the licenciate and doctoral degrees at the Catholic University of Leuven and the Pontifical Institute of Liturgy in Rome. The opening of Institutum Liturgicum culminates six years of preparation by Dom James Leachman OSB (Ealing) and Fr. Daniel McCarthy OSB (Atchison). Ad multos annos!


domingo, 7 de agosto de 2011

Ailurofobia

 


A ailurofobia (galeofobia, gatofobia, catufobia) é o medo irracional de gatos, especificamente. Indivíduos com ailurofobia sentem-se desconfortáveis na presença mesmo que distante desses animais, e freqüentemente os agridem sem qualquer motivo aparente.

Existem registros de ailurofobia bastante antigos, datados da época do antigo Egito, onde esses animais possuíam um caráter relacionado à religiosidade local.

Durante a Idade Média, os gatos chegaram a ser vítimas de inúmeras crueldades, pois devido a crendices populares, algumas pessoas acreditavam que esses animais fossem possuídos pelo diabo.

Até hoje existe uma irracional aversão aos gatos, o que tem sido a causa de constantes violações aos direitos dos animais resultando em inúmeros conflitos sociais relacionados à convivência entre

sábado, 6 de agosto de 2011

Festa da Transfiguração do Senhor


Nota Histórica
A festa da Transfiguração, celebrada no Oriente desde o século V e no Ocidente a partir de 1457, faz-nos reviver um acontecimento importante da vida de Jesus, com reflexos na nossa vida.
Situada antes do anúncio da Paixão e da Morte, a Transfiguração foi uma manifestação da vida divina, que está em Jesus. A luz do Tabor é, porém, uma antecipação do esplendor, que encherá a noite da Páscoa. Por isso, os Apóstolos, contemplando a glória divina na Pessoa de Jesus, ficaram preparados para os dolorosos acontecimentos, que iriam pôr à prova a sua fé. Vendo Jesus na Sua condição de servo, já não poderão esquecer a Sua condição divina.
Anúncio da Páscoa, a Transfiguração encerra também uma promessa – a da nossa transfiguração. Jesus, com efeito, fez transparecer na Sua Humanidade a glória de que resplandecerá o seu Corpo Místico, a Igreja, na Sua vinda final.
A nossa vida cristã é, pois, um processo de lenta transformação em Cristo. Iniciado no nosso Baptismo, completa-se na Eucaristia, «penhor da futura glória», que opera a nossa transformação, até atingirmos a imagem de Cristo glorioso.
Fontewww.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout.