É a última grande festa do ano litúrgico bizantino – que termina a 31 de agosto. O ícone da festa representa a Virgem no seu leito de morte, rodeada pelos apóstolos, milagrosamente transportados dos locais onde faziam a pregação do evangelho, tendo ao centro Jesus Cristo que acolhe sua alma, representada por uma menina que Ele sustenta, envolta em faixas.
A
festa se inicia no dia 14 com a preparação da Dormição e se estende até o dia
23 de agosto com o seu Encerramento. Mas desde o dia 01 de agosto a Igreja
Bizantina se prepara para a festa com um jejum. E assim o mês de agosto é na
verdade o grande mês de Maria para a Igreja Melquita, e não o mês de maio.
A
fixação da data desta festa no dia 15/08 vem de um decreto do Imperador Romano
do Oriente Maurício (582-602) confirmando uma tradição mais antiga. No Ocidente
a festa foi introduzida pelo papa Sérgio I (687-701) junto com outras festas
marianas. A festa permaneceu comum aos cristianismos oriental e ocidental por
mais de um milênio. O nome Assunção, originário da França, é bem mais recente.
A
tradição diz que o apóstolo Tomé, tendo chegado atrasado para o sepultamento da
Virgem, quis rever seu amado semblante e fez abrirem o túmulo, mas este foi
achado vazio. A Mãe de Deus, numa visão, anunciou que havia ressuscitado e
subido ao Céu junto a seu Filho divino.
A saudação é a
normal da igreja católica bizantina. Os católicos devem se saudar da seguinte
forma, tanto no trecho da Divina Liturgia (Santa Missa) em que o sacerdote
convida as pessoas a se saudarem, como na vida diária.
A pessoa que saúda deve dizer:
- Cristo entre nós!
E a pessoa saudada deve responder:
- Ele é e será!
Fontes:
DONADEO,
madre Maria. O ano litúrgico bizantino. São Paulo: Ave Maria, 1998. 216p. Trad. P. Mihail
Sabatelli, sdb. Programa
CyberTypicon 4.00, Melkite Version, autor: Diácono Peter Boutros.
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